Um tema que sempre apresenta muitos debates é: qual o grau de transparência que uma organização deve praticar internamente? Minha crença sempre foi que organizações que confiam e trabalham baseadas em competências e não em hierarquia devem levar a transparência ao limite máximo. E qual é essa fronteira? Para mim é a informação que pode ser compreendida e assimilada por cada pessoa. A informação deve ser uma ferramenta de apoio ao crescimento, engajamento e segurança psicológica e não fonte de ansiedade. Cada pessoa deve ter o preparo para lidar com aquilo que é de sua responsabilidade. Definitivamente eu não gostaria de receber as informações que o presidente de um país recebe. Seriam fonte de angústia e sofrimento por falta de capacidade de compreender o contexto e até de poder agir. Quase todas as pessoas pedem toda a informação possível mas essa pode ser uma grande armadilha organizacional, principalmente quando a cultura corporativa é super aberta e nos leva a crer que tudo para todos é o correto a ser feito. Na prática entendo que é quase isso: tudo para todos mas com o devido preparo para que a cultura da transparência possa ser vivida na plenitude.


Comunicação interna nas empresas: um grande e complexo guarda-chuva.
O dia a dia do Sqed nos leva a dezenas de conversas a cada semana com empresas de diferentes tamanhos, áreas de atuação e geografias. Essas conversas se tornam ainda mais diversas porque os interlocutores são pessoas de áreas como RH, TI, CI, CS, marketing, transformação digital e inovação.